“O deserto que atravessei, ninguém me viu passar...”
Tanita Takaran
Foram 5 meses de trabalho, entre pesquisa, planejamento, roteiro, desenhos, arte final, cores e diagramação. E, apesar de ser um trabalho solitário, que exige muita disciplina e dedicação, foi um período de muito prazer! Desenvolver uma história em quadrinhos é estar em contato consigo mesmo, com seu próprio universo. Na prática, é como desenvolver um trabalho de autoconhecimento, testando seus limites, internalizando novos aprendizados, mantendo uma constante concentração no seu objetivo final:
Contar uma história!
Para mim, falar do Eneagrama, o tema principal deste livro, é falar de amigos, de aceitar os outros como uma forma de aceitar a si mesmo, de transformar aquele “crítico interno” no nosso maior admirador! É falar de amor, de acolhimento, de integridade e de compaixão. E, sobretudo, é falar de aprendizagens! Feito uma criança diante de novas descobertas, o ato de aprender intensifica a vida! E,
no fundo, foi isso que me motivou a escrever essa história:
Uma profunda vontade de aprender!